28 de mai. de 2014
16 de mai. de 2014
#ARTEGR
Arte feita para o meu programa GELEIA REAL. Fazia inúmeros desenhos pra ele. Vários foram se perdendo no tempo, outros, vai saber onde deixei...
2 de mai. de 2014
#ONDEOERRADOÉOCERTO
Na primeira partida das
semifinais entre Real Madrid e Bayer de Munique aconteceu algo que me chamou a
atenção. O Real ganhava por 1 a 0 quando em um ataque do time alemão, o lateral
Philipp Lahm, de frente pro gol, parou a partida por causa da aparente contusão
de um defensor do Real. Quem se estrebuchava no chão era o zagueiro
luso-brasileiro Pepe.
Passado o lance de perigo,
claro, o becão levantou do gramado como se nada tivesse acontecido. Todos os
narradores e comentaristas exaltaram a demonstração de civilidade e desportividade
do lateral da seleção germânica.
Na mesma hora lembrei-me do Cartão
verde, programa da TV Cultura que passa nas noites de terça, que assisti há
alguns dias. Na ocasião, Zico, maior ídolo do Flamengo, estava lá. O “galinho
de quintinho” externou sua indignação com relação ao tal do “fair play”.
Zico se mostrou revoltado
com tal artimanha, relembrando inclusive da época em que treinava a seleção japonesa.
Numa partida do time nipônico, seus comandados tiveram que abortar um contra
ataque justamente por causa do “fair play”. É como aquele lance em que o
jogador simula que foi atingido pra “cavar” um pênalti. Tipo o Neymar sabe?
O jeitinho brasileiro de
Pepe, que acabou sendo substituído após se contundir de verdade no fim do jogo,
só demostra o quanto ainda estamos equivocados com relação a um montão de coisas.
E pior, nenhum cronista esportivo ressaltou esse estratagema. Apenas exaltaram
o fato do jogador adversário ter parado a partida, muito embora tenha feito
isso a contragosto.
No Brasil é assim. O errado
é o certo. Cultuamos bandidos e continuamos a demostrar nossa ignorância todos
os dias. Fernando Collor, derrubado depois de um impeachment, é hoje senador,
mesmo enfrentando um processo no STF. O ladrão do trem pagador viveu no Brasil
com status de herói. Os bandidos do famoso helicóptero do pó estão soltos. Vai
me dizer que você nunca ouviu a frase: “Voto em fulano porque ele é que é bom
político. Rouba, mas faz.”.
Nessa confusão de
prioridades, não há de se estranhar que pessoas amarrem outras nos postes e as
chicoteiem. Mesmo sem saber se essas são mesmo culpadas ou não.
Que se f@#%da! Afinal de
contas, eu sou jornalista. E nós
jornalistas somos donos da verdade não é mesmo!?
Mesmo que pra isso seja
preciso repetir uma mentira várias vezes. Ou mesmo execrar uma vida. Porque
estamos acima do bem e do mal. Somos uma espécie de semideuses. O que dizemos é
difícil de desmentir.
Fazer o quê? Afinal, a gente
pauta a vida das pessoas e até acaba com algumas delas. Acimas do bem e do mal.
Exemplos é que não faltam.
Mas tudo continuará assim,
se você continuar aceitando tudo o que lê, vê ou ouve, ao invés de tirar as
suas próprias conclusões.
MANIFESTE
SUA ESCOLHA. LIBERTE
SEUS OUVIDOS. ALMA. CORAÇÃO E CERÉBRO
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