SAUDADES...

Tenho saudades do frio maior e do coração mais aquecido,
Do Barroco e da coxinha mais saborosa,
Do dedo de prosa ou da poesia espontânea,
De ficar a ver coisas do monumento,
De estar na terceira,
De filosofar no Bar. Do Satélite já em órbita
Depois da cachaça temperada ao mel...
Vida ao léu. Com as coincidências e loucuras
Malucas do improviso. Da arte
De viver de frio, mofo, ideias, inspirações, devaneios,
Eco, eco, eco...
E vida.

DESABAFO!!!

Deixa então eu desabafar. Que é pra não ficar doido. Afoito, rezo por dias melhores afastados da hipocrisia. Que dá azia. Mas que sempre existirá. Tomara que não. Assim como o descaso, a loucura, corrupção, o amor, o recalque, a avareza, a sapiência e o desejo...

Para desabafar, descarregarei feito uma metralhadora giratória, um festival de perguntas retóricas...

Por que exigir dos atletas somente medalhas e não investir sempre no esporte? Por que aparecer somente de quatro em quatro anos, feito olimpíadas, e não sempre, tipo, participar ativamente da mudança? Por que querer somente “mamar”? Por que não se para de desviar? Por que afanar tanto nosso dinheiro? Por que não se valoriza o professor? Por que não se conhece o problema? Por que se ignora o problema? Por que achar somente que a miséria é um fator econômico? Por que dizer somente mentiras? Por que querer sempre roubar?

                                                                             ???

Somente sei que nada saberei. Só mesmo no dia em que não mais se existirá dia. Ou não. Mas queria mesmo, de verdade, viver numa terra plena de respeito mútuo e sem pilantras...

Talvez um dia, quem sabe, viverei a evolução. Plena. A liberdade que a verdade proporciona. Vai saber quando...

Mas ei de encontrar um dia o lugar pleno da percepção de que todos somos um. Somente um. Conectados ou não nessa rede mundial. Mas que é interligado pela energia de todos.

Todos somos um.

LIBERTE SEUS OUVIDOS!!!

NINGUÉM LARGA! CHARGE!!!

CHARGE !!!

FOTOCHARGE!!!

PRECISO DESSE AMOR INESQUECÍVEL...

Vágner (boné vermelho), Pai Raimundo(com a garrafa em punho) e Tio Hélvio

            Neste ano fiquei mais emotivo. Passei outros 9 dias dos pais sem sua presença física, mas neste, em especial, talvez por terem passados exatos 10 anos de sua partida, talvez porque eu esteja beirando os trinta, talvez porque eu esteja sentindo apenas saudades...

           

            Mas é quando não temos mais como brigar, falar mal e se acostumar com a ausência é que damos conta do quanto somos idiotas e mesquinhos. Prepotentes e arrogantes...

             Falo isso porque apenas hoje percebo o quanto deveria demostrar mais carinho e amor por aquele que me ajudou tanto. Me pôs nessa existência complexa que é a vida, que me deu amor, cuidou de mim, me deu teto, me ensinou a ser corintiano, chato, autêntico, pela-saco, sensível, grato...

             Tem um ditado que fala que só quando os filhos são pais é que eles dão valor aos seus. Será mesmo? Será que alguém precisa mesmo perder para saber da falta? Será que temos que cair no buraco pra saber que dói? Será que temos que perceber as coisas apenas pela dor?

              No dia 22 de maio de 2002, eu, as 19:53, era o primeiro a ver o Sr. José Raimundo Rocha Medeiros dando seu último suspiro. Talvez uma força maior tenha determinado que teria que ser eu o homem a ter essa visão eternizada na memória. Talvez tenha sido escolhido a ser aquele que viu os últimos momentos de um homem sem igual...

              Só consigo ter as melhores lembranças de meu pai, que me paparicava feito um louco em minha infância, me enchia o saco na adolescência e quase não me compreendia na juventude, a não ser quando o Corinthians jogava...

              Esse post é apenas para registrar a dor que não cessa, não cicatriza, e que fica feito a chaga da dor eterna que jamais passa, mas que precisa existir pra que sua figura não seja esquecida.

              TE AMO PAPAI!!! FELIZ DIA DOS PAIS A TODOS!!!

CHARGE!

ARTE!

Peça para a CHURRASCARIA QUASE TUDO NO ESPETO (Redes sociais)

ARTE GELEIA REAL!!!

Essa arte é da época da estreia do GELEIA REAL. Há cinco anos, entrava no céu de Ouro Preto a primeira edição da dose tonificante de entretenimento.

LIBERTE SEUS OUVIDOS!!!

ARQUIVO!!!

Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo...

CHARGE!!!!