30 de nov. de 2012

BARRANCOS E BARRACOS




Outro dia vi uma matéria do Jornal Nacional falando sobre a obra da transposição do rio São Francisco. Tive a graça de um dia navegá-lo e também nadar nele. Uma série de fatores contribui para a linha de pensamento em que se afirma que a transposição é inútil e que irá servir aos arrozeiros do nordeste. Monocultores que tem o rabo cheio de grana e que querem sempre mais. E a seca continuará do mesmo jeito...

O ciclo da seca fornece votos e poder a minoria que sempre o domina. Quase 10 BILHÕES de reais jogados pela enxurrada do dinheiro nosso. Feito a água da chuva hostil que arranca morros, vidas, carros, barrancos e barracos...

Obra parada. Dinheiro roubado. Cotidiano. Queria mesmo continuar em minha vida fútil e mesquinha de sempre. Queria continuar a contribuir com a mediocridade de sempre. Não sei mais o que tenho que fazer para dizer a única verdade. Se é que ela existe...

Três verdades. Idades. Filosofias. Anti-matéria feita de cosmos e nada.
Ignorância da intolerância fanática que sangra com a dor dos inocentes. Pobres, ricos ou podres. 

Farmacológicos e contraceptivos de emergência.
Urgência em apagar a dor ou o anseio do peito apertado que insiste em contradizer a impotência cotidiana...
Amigo distantemente perto. Desejo comum da evolução continua e incessante. Lacrimejo ou lampejos de sonhos. Vontade de algo além do monetário...
Nesse país de roubos e jeitinhos, dá orgulho dos Barbosas, das Orquestras, dos Barrocos, dos bairros e do povo...

Artes e vontades. Dá sempre vontade de acreditar nesse país dos salafrários, sempre que se lembra de seu povo. Da maioria loucamente lúcida...

Amanhã, chovendo ou não, estaremos aí. Libertando ouvidos e mentes. Até o fim dos infinitos...
LIBERTE SEUS OUVIDOS!!!

29 de nov. de 2012

CHARGE FRESCA...



27 de nov. de 2012

Ouro Preto= Outro Planeta...


          Praça Tiradentes - Museu da Inconfidência



Rua Paraná - Repúblicas




                                                                                                                          Escultura na entrada do Anexo do Museu da Inconfidência


AGUARDE CENAS DO PRÓXIMO CAPÍTULO...



24 de nov. de 2012

CORRERIA...

Opa! Passando pra justificar meus comparecimentos escassos por aqui...

Tanta novidade e eu aqui, no meio do furacão...

Eu sei, sei, JÁ SEI CACETE! Um blog é pra ser atualizado constantemente. Alimentado

feito a gente...


Por isso, faço essa homenagem ao grande Domingos tá osso...

Simpatia de pessoa. Enorme companheiro. Coração enorme...

LOUCO É QUEM ME DIZ, QUE NÃO É FELIZ...

16 de nov. de 2012

O JULGAMENTO DO JULGAMENTO: A PARCIALIDADE DA MONTANHA-RUSSA CONTEMPORÂNEA


Trabalho final apresentado para a disciplina de história da Comunicação

Há no mínimo três meses, nossas atenções tem se voltado para o julgamento do chamado Mensalão. Desde que Roberto Jefferson denunciou a farra com o dinheiro público, o esquema nunca esteve tão em voga como agora. Todos os dias ouve-se alguma coisa nos noticiários de TV, jornais e revistas.

Além dos cadernos especiais e da grande cobertura dos veículos de massa, uma situação em especial chama a atenção pela espetacular forma de tratar um dos personagens do julgamento: O relator e agora presidente do órgão: Joaquim Barbosa.


A espetacularização deste episódio importante e divisor de águas em nossa nação deturpa o real valor do julgamento em si, e pior, “pasteuriza” a informação ou mesmo a indignação que devemos ter diante das mazelas sociais, como a corrupção, mal que insiste em assolar nossa terra tupiniquim desde que esta era colônia.

Filho de imigrantes russos, da região da Ucrânia, fugidos da perseguição bolchevique, o autor Nicolau Sevcenko nasceu no Brasil, mais especificamente em São Paulo, em 1952. Ele é historiador e autor do livro A Corrida para o Século XXI: no Loop da Montanha Russa.

Esse brinquedo vertiginoso é representado metaforicamente em seu livro como a história da construção de nossa era. O loop da montanha russa diz respeito as “viradas” na história do planeta. Cada mudança relacionada a um grande acontecimento. Após a revolução Industrial, no contexto do pós-guerra, surge o desenvolvimento mecânico, tecnológico, robótico e informacional. Aparece também o primeiro Computador. Segundo o autor, o domínio da tecnologia e sua consequente informatização voltam às atenções do homem para uma nova forma de produção industrial centrada, sobretudo, nos serviços, na comunicação e na informação.

As transformações orgânicas, cíclicas, contínuas e instantâneas do mundo contemporâneo acontecem como a “violência” de um solavanco de um briquedo descompassado. Neste contexto veloz e vertiginoso, encontramo-nos, incapacitados e tragados por uma transformação frenética, cômoda e desenfreada.

Nesse contexto, é fácil tomar como exemplo os arquétipos, vícios e o único foco que a mídia de massa (mass media) tem tomado em torno do STF (Supremo Tribunal Federal) e seu pomposo julgamento do Mensalão. Uma foto emblemática e bastante divulgada de Joaquim Barbosa, com uma capa “a la Batman”, sintetiza essa necessidade “falsa-nacionalista” de transformar pessoas em heróis, no objetivo único de desviar o foco das atenções e então manipular o real da forma que melhor lhe convier.

Nossos ministros usam da isonomia para estabelecer os critérios de condenação e absolvição dos réus. Mas a mídia tende a interpretar e divulgar o embate de ideias do jeito que bem entende. Não será de se estranhar que no futuro, essa pauta seja deixada de lado, em detrimento de outra mais quente. Quem sabe, tenhamos outro evento jurídico devidamente especial, que esteja acontecendo simultaneamente às eleições. Ou quem sabe até o ufanismo típico brazuca que esconderá a realidade através dos gols do Neymar na Copa e das medalhas das meninas nas Olimpíadas brasileiras...

Sevcenko ressalta que ainda há tempo para sermos melhor, para a mudança do paradigma, ao passo em que dermos mais importância as relações humanas e o ser humano e suas complexidades únicas e peculiares, ao invés da valorização tecnológica e seu consequente confuso capitalismo voraz e desenfreado.

Ainda não se julgou o caso dos índios Kaiowás, tampouco o mensalinho mineiro ou a mesmo a compra de votos para a reeleição no governo FHC. Estacionada também está à reforma política, penal, tributária, eleitoral...

Enquanto nos encontramos neste emaranhado de fios, ou não, já que hoje temos o wireless, cabos, torres, tecnologia que já são lançadas para serem obsoletas até o próximo verão, seremos fadados ao pensamento mediano e comum. Não teremos interpretações individuais e nem mesmo gosto. Continuaremos a lamentar o mundo através das contas no twitter, Facebook e afins.

A revista Veja estampa o rosto de Joaquim, como a gritar que “nossos pretos pobres são melhores que os dos outros”. A transformação de um ministro do supremo em herói nacional desvia o foco até mesmo da importância de todos os outros ministros do julgamento, ou o STF é somente o Barbosa?

Deu-se destaque ao relator por causa de sua postura contundente, mas esqueceu-se sua postura em outros julgamentos. O revisor Lewandowski toma papel de escada. Escada, é o personagem que serve para o palhaço ir a forra e fazer a plateia delirar. Ricardo é ridicularizado e tomado como vilão, ao ponderar e contrapor Barbosa.

Fala-se de mensalão o tempo inteiro, mas deixam fora do conhecimento comum às causas indígenas, sociais, ideológicas e culturais. Tudo e nada é produto. Os outros escândalos de corrupção, os fichas sujas reeleitos e o sangue do jornal ensopado de sensacionalismo, compõem o elo daquilo que impulsiona e dita o moderno, onde a sensação de melhor e mais confortável é sempre mais bem vinda...

O objetivo da notícia é ser vendida. Bem vendida. No fim, nesse contexto atual, o valor monetário acaba sempre se sobrepondo ao moral. A voracidade e a velocidade do mundo contemporâneo transformaram todos em imensos martelos ambulantes, como no filme The Wall, na obra prima de Roger Waters e sua Pink Floyd.

Até o dia em que cairemos na real, em que as portas da percepção se abrirão por completo, viveremos neste mecânico e enfadonho mecanismo, onde pagamos o preço da prisão robótica e confortável. Até lá, continuaremos a trocar a liberdade pelo mundo global. Falsamente global. Categoricamente global, porque assim é melhor pra todo mundo, vivermos num liquidificador de iguais. Onde o pensamento jamais será livre.

Parem essa montanha russa que eu quero descer!

13 de nov. de 2012

DIÁRIO DE BORDO DE OUTRO PLANETA...


Olá. Notícias soltas ao vento. Na solidão da Lan. Lançado ao mar ou a angústia de minha vil existência. Medíocre existência na rota desse mundão de meu Deus...

Putz! Começou deprê demais essas palavras não é?

Aff. Mas Ouro Preto chovendo, sob a neblina que encobre feiura, emoções e poesia, é bastante deprê...

Quando cheguei nesta tri centenária terra tchê, era quase inverno, Festival. Putz. Quanta neblina! Que encobria as cruzes do cristo...

Mas é isso. Se a gente não tiver o pé no chão, nos perdemos neste emaranhado de emoções dúbias e tipicamente ouro-pretanas. Uma rede de conexões que oferecem de um tudo.

Tentamos sobreviver nessa terra maluca que tira o dente, deixa Aleijadinhos, transforma Chicos em reis...

Nessa corda bamba de outros planetas, energias e "ouropretites"...

Vâmo que vâmo. Atualizando a vida nessa rede virtual. Até mais...

12 de nov. de 2012

VAMOS FALAR UM KDIQUIM DE FUTEBOL...


Aproveitando o fim de ano, e consequentemente da temporada, aproveitarei este espaço pra falar novamente da paixão nacional. Nervos a flor da pele...

Clichês a parte, neste ano tem me chamado a atenção o nível técnico das equipes da B. Infelizmente o “mequinha”, deu uma de América e deixou a liderança escapar depois de uma arrancada triunfal. Ô “melequinha”! Devem subir Goiás, Criciúma, Vitória, Atlético-PR. O São Caetano corre por fora. O Ipatinga, que se tornará Contagem, já caiu pra C assim com o Atlético-GO já sacramentou seu descenso na A.

O Galo foi o “melequinha” na elite. Deixou o Flu abrir uma vantagem considerável na reta final. O elenco e a campanha tricolor são irretocáveis. Fora isso, infelizmente o melhor da América não chegou pro título devido às atenções voltadas para o mundial interclubes. Ronaldinho Gaúcho e Bernard deram gosto de ver jogar. Mas o Flu, campeão neste domingo, perdeu só 3 e levou o caneco com 3 rodadas de antecedência. Mérito...

O que chama mesmo a atenção na elite do campeonato brasileiro de futebol é a interferência da esfera jurídica dentro das quatro linhas. Será que o povo do direito esportivo está tendo um lampejo de Joaquim Barbosa? Não estou criticando a atuação do presidente do STF, muito pelo contrário, este momento é histórico e deve ser devidamente aplicado, vigiado e obedecido, mas será que, data vênia, nossos nobres “doutores” adevogados esportivos não estão querendo aparecer demais?

O absurdo dessa cena pitoresca e vergonhosa chegou a este cúmulo da realidade. Assim como seu Hermano Dieguito, o Barcos, centroavante do Palmeiras, fez um gol de mão. Validado e depois invalidado. O alviverde perdeu para o Internacional por 2 a 1.
Muito bem, o antigo Palestra Itália entrou na famigerada Justiça Desportiva para invalidar o jogo porque alguém fora da partida, supostamente após ver o lance na TV, comunicou ao quarto árbitro e este ao juiz, que então invalidou o gol.

PQP! O gol foi de mão cacete! Será que o bom senso acabou total? Que espirito esportivo é esse que através do jeitinho quer dar um jeito em algo deplorável. Não há provas, mas há influências...

A necessidade de aparecer é muito grande, por isso lotamos nossas redes sociais com ufanismos e besteiras. Se cada um ficasse na sua, como os medíocres dirigentes do Palmeiras deveriam fazer, sem querer aparecer tanto, a troco de nada, o bom senso prevaleceria e , as bobagens desapareceriam e então teríamos quem sabe, um campeonato e uma sociedade melhor.

Não quero nem citar novamente a doença que impregna alguns imbecis que transforma outra camisa, que não a do seu time preferido, como inimiga. Mas seria melhor se todos tivessem a mesma disposição para cobrar aqueles que efetivamente, podem mudar o estado das coisas.

#VaiCorinthians!

5 de nov. de 2012

CINE INCONFIDENTES

E aí macacada! Baum!?

Segue um vídeo que minha turma de Comunicação Organizacional fez para a discilplina. Eu curti. E vc???