GRAVE. E dê PLAY
A gravidade da
falta de sagacidade. A greve cerebral da massa de manobra. A mão-de-obra quase
escrava ou isso, pra sempre encher o bolso dos larápios. Jesus sem dentes no
país dos analfabetos e assassinos. Cachoeiras e morros. Precatórios e sinos...
Sempre mais um
pepino. Todo dia. Pobre que sempre paga o pato! Transporte, ensino, estudo,
saúde, acesso...
Tudo defasado.
Ônibus lotado. Palavras que nos fuzilam com a mentira, ou a verdade, ou a
hipocrisia, ou a falsidade. Mais uma promessa de deixar pra amanhã...
Tempo confuso
e desconcertante. Sinfonia de todo dia: Amanhã vai melhorar...
Mas as pessoas
continuam a morrer nas filas dos hospitais. Ocupadas na sala de jantar. Mais um
“nóia” pede um trocado na rua. Mais um é enganado. Mais uma mulher é agredida.
Mais um pobre que se enche de filho pra ganhar mais dinheiro do Brasil
Carinhoso. Mais um estádio levantado com nosso dinheiro. Mais uma mansão, um
iate, um helicóptero. Ao invés de uma creche, uma escola, um museu...
O culpado sou
eu. Afaluado e afanado. E o máximo que faço é cruzar as mãos. Que tudo mais vá
pro inferno! Meu umbigo é minha pátria como diria o poeta Geuder Martins...
Acho melhor
parar por aqui com o medo de me tornar enfadonho. Só gostaria de não mais sentir
o gosto amargo do desespero em saber que a evolução é morosa. Bastante
morosa...
Enquanto isso,
na novela global, a protagonista se torna amiga de quem mais odeia pra depois
se vingar. Aff. Um horário nobre que mostra hostilidade, sexualidade confusa,
piriguetes e traições...
Como é difícil
pensar...
LIBERTE SEUS OUVIDOS!!!
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