12 de ago. de 2012

PRECISO DESSE AMOR INESQUECÍVEL...


Vágner (boné vermelho), Pai Raimundo(com a garrafa em punho) e Tio Hélvio


            Neste ano fiquei mais emotivo. Passei outros 9 dias dos pais sem sua presença física, mas neste, em especial, talvez por terem passados exatos 10 anos de sua partida, talvez porque eu esteja beirando os trinta, talvez porque eu esteja sentindo apenas saudades...
           
            Mas é quando não temos mais como brigar, falar mal e se acostumar com a ausência é que damos conta do quanto somos idiotas e mesquinhos. Prepotentes e arrogantes...

             Falo isso porque apenas hoje percebo o quanto deveria demostrar mais carinho e amor por aquele que me ajudou tanto. Me pôs nessa existência complexa que é a vida, que me deu amor, cuidou de mim, me deu teto, me ensinou a ser corintiano, chato, autêntico, pela-saco, sensível, grato...

             Tem um ditado que fala que só quando os filhos são pais é que eles dão valor aos seus. Será mesmo? Será que alguém precisa mesmo perder para saber da falta? Será que temos que cair no buraco pra saber que dói? Será que temos que perceber as coisas apenas pela dor?

              No dia 22 de maio de 2002, eu, as 19:53, era o primeiro a ver o Sr. José Raimundo Rocha Medeiros dando seu último suspiro. Talvez uma força maior tenha determinado que teria que ser eu o homem a ter essa visão eternizada na memória. Talvez tenha sido escolhido a ser aquele que viu os últimos momentos de um homem sem igual...

              Só consigo ter as melhores lembranças de meu pai, que me paparicava feito um louco em minha infância, me enchia o saco na adolescência e quase não me compreendia na juventude, a não ser quando o Corinthians jogava...

              Esse post é apenas para registrar a dor que não cessa, não cicatriza, e que fica feito a chaga da dor eterna que jamais passa, mas que precisa existir pra que sua figura não seja esquecida.

              TE AMO PAPAI!!! FELIZ DIA DOS PAIS A TODOS!!!

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