28 de set. de 2011

MANUEL



Ao ouvir os Saltimbancos. Ao Lembrar das cestas de 3. Das fábulas. Das trapalhadas inocentes. Do Cine Marrocos e das matinês. Dos atropelamentos e dos Mussus. Do Claudinor de hoje e de ontens. Da cachaça e do bairro. Das caladas e calçadas da noite e do ontem transformado em hoje. Da confusão das emoções de hoje em mutação contínua.
                Da trepada mal dada e da sentença da confusão de sentimentos confusos, obtusos e mal pagos. Fardo mais do que pesado. Mentes perplexas e acostumadas com o açoite do descaso. Fracasso cíclico. Mortes. Abusos. Absurdos. Compassos. Cachaças. Cachês. Saquês e saque. Massacre de valores. Cultura como a cura apenas quando acompanhada pelo cifrão...
                A ressaca estéreo da monossincrasia. Apatia do medo. Loucura do desconhecido acaso que constrói sentimentos e confusões de passados, sonhos, poesias, filosofias, acasos, marcapassos e afins...
                Índias, paulistas, mineiras, malucos e Martes. Mártires das bocas queimadas pelas pontas. Transperpação. Transpira a ação. Sertão cafuso pelos sofrimentos dos lamentos amargos das bolsas e das construções. Ter o sentimento a flor da pele que está quente e viva e que apenas por isso, merece louvor...
                Assim como a vitória de virada e o sarro da surra que não virá, pois o sarro é muito melhor...:]
                Cala o Dinho. Mudo. Suor lacrimal do vizinho marginal. Periferia. Apatia do tédio e da lembrança. As sepadas do passado. Balas. Unhas encravadas.  Moradia provisória.
                A saudade e a vontade de tornar presente o passado. Ingrato e veloz...

                CADA UM NO SEU QUADRADO
                                  APERTADO FEITO CAIXA
                     DE FÓSFORO.
                               QUE NÃO SE ACENDE MAIS
           PORQUE ESTÁ EMBRIAGADO...

Todos os sábados, no lugar da voz do Brasil, tem GELEIA REAL. Caia na REAL e LIBERTE SEUS OUVIDOS!!!

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