3 de dez. de 2011

CHUVA


CHUVA

A chuva molha o papel. Ou o guardanapo. Tranca as coisas guardadas em manifestações das ações. Loucuras sóbrias. Insistir em resistir ou continuar a agir da mesma forma.
                Os acontecimentos. Os acidentes. As mortes. A enxurrada. A martelada ou mesmo a indiferença. Ter a alma ofendida e confundida pela consciência confusa. O detrimento das vaidades e dos sentimentos. As saudades dos momentos. A dor. A satisfação. O prazer em saber que mesmo sendo assim, somos inutilmente úteis. Atrelados aos dogmas ou não. Sem razão ou mesmo sem esperança. A criança que vende o pó e que fuma a pedra...
                Mal ou mau. Miau. Mingau e estômago faminto. Minto dizendo as verdades que ninguém liga. A TV que desliga programada pra não gastar mais energia a toa. Torrada queimada. Lanche devorado. Salário de fome. “Home”. “Muié”. Bicho de pé. Rapunzel e Chapeuzinho. Ali. Babá. Não sei se vou ou se fico. Querer apenas continuar a rimar ou mesmo tentar ligar ideias sem valor. Métrica. Ari. Te médica? Hein!? Ah vá, sei lá, pensando coisas e escrevendo. Porque afinal de contas ninguém é prefeito. E é melhor um pássaro na mão do que água que bate e fura. Pela insistência e supremacia. Pela latitude e longitude dos pensamentos malucos e caretas. Pelos becos e vielas. Pelos conchavos e trapaças. Estigmas e lendas. Mentiras e conluios. Aspirinas e tabacos. Barracos e chicotes. Açoites e afagos. Poemas e maldades. Liberdade e covardia. Bosta e lavanda ainda que pela tardinha...
                Levanta! Sinta a unicidade da cidade maluca ou de outro lugar. Outro Planeta. Careta e maluco. No repente e no eletrônico pulsar juvenil. Desfocado. Ora azarado, ora sortudo. Surdo e elegante, falante e que garante uma passagem singular. Churrasquinho. Paradinha. Passagem de e em outro lugar. O Salto pro morro e pra lá das novidades amarantinicas. E outros caminhos em cachoeiras e campos...
                Só sei que nada sei e que continuarei a juntar palavras soltas apenas com o intuito de viajar. E parar em seu olhar. E ser assimilado ou não. Lembrado ou não. Apenas lido. E dar voz aos silenciosos gritos...
LIBERTE SEUS OUVIDOS!!!


Nenhum comentário:

Postar um comentário