Talvez não seja a espionagem. Ou
a pilantragem. Talvez o problema mesmo esteja em tudo. Ou o nada da causa. Ou o
fim do protesto por causa do final da Copa. Centavos. Pavios e corrupção. Muita
corrupção.
Terá sido em vão esse lampejo de
evolução? Absolutamente. É reconhecido o avanço. E caminhar assim é preciso.
Sempre erguido...
Quis Deus que uma personagem
ouro-pretana de valor singular atendesse a seu chamado as vésperas de mais um
ano de vida da cidade do ouro preto.
Maria Bárbara de Lima, a D. Mariazinha, fez surgir do mistério outro
símbolo inestimável para a cultura ouro-pretana, negra e brasileira. Galanga Muzinga alforriou seus pares e
deixou a igreja de Santa Efigênia para
a posteridade.
Assim como D. Mariazinha. Que em
muitos de seus 97 anos, dedicou sua vida a continuar dando vida ao mito de Chico Rei e abrindo a mina da Encardideira para turistas e visitantes.
Nesta semana, editando o material
que iria ao ar na Real fm (jornal da
Real) numa matéria em homenagem a ela e por consequência a Ouro Preto, me
emocionei. Lembrei-me de seu sorriso e simpatia. De sua fala mansa e de
serenidade. De seu olhar sincero e de sua alma hospitaleira. De como ela sempre
me atendeu com a maior solicitude do mundo.
Mariazinha parte e deixa além da
saudade, um misto de tristeza e alegria. Uma dessas pessoas que não partem,
pois já nascem eternas. Deixa a honra de ter conhecido alguém que deixa uma
história viva que deve ser digerida por todos.
Tristeza e poesia. Samba e
alegria. Inverno e calor. Suor e sabor. Mito e labaredas. Ladeiras vazias...
Ouro Preto é a cidade onde não
conseguimos tomar uma cerveja só. Onde cada um faz a diferença.
Parabéns Ouro
Preto. E obrigado por ter tido o privilégio de conhecer a Mariazinha, a Lili, o
“negão”, a Kju, o Hugão, o Dudu, a NINICA, o Angu, o Ronaldo, o Tatu, Tonico,
Dos Anjos, Bi e todos aqueles(as) que me fazem entender que esta cidade é muito
mais que o centro histórico...
LIBERTE SEUS OUVIDOS.
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