Para nós, pretensos ou práticos jornalistas, a realidade às
vezes é dura demais. Nossa palavra mal escrita, ou interpretada, pode determinar
a execração universal ou a adoração suprema. Brincamos de recortar, formar e
informar.
Temos a pretensão de não querer errar e de quase sempre não
aceitar críticas. Somos Fo#@d~es! Mas, no entanto nossa “opinião é bem barata. (vixe)
“Se publicar algo errado depois respondo por isso”. E ponto. “Tá pronto chefe”!”.
Nessa terra de dogmas, preceitos, prés, gigantes,
dinossauros, comida japonesa, histórias e corporativismo, um alento deve
prevalecer. Não julgo com quem está ou deixa de estar à verdade. A razão.
Também enxergo a polifonia dos fatos. Não sei se existe verdade. Ou liberdade.
Não é essa a questão. Refiro-me apenas ao ego. A vaidade.
Esse pecado mortal que coloca pedestal diante do preto, pobre
ou puta. Aquilo que confunde dor e drama e vê prazer apenas no poder. Aquele
que apenas chama o outro de vagabundo por que é simplesmente o paspalho da
canção do Titãs. Aquele que a TV
deixou burro saca? Aquele que dá uma “googada” e se sente PHD no assunto saca? A
única coisa que se exige é respeito. Já vai ser um bom começo. Manter o
respeito...
Jamais o preconceito tolo de alisar o cabelo. Ou a banalidade
do punho cerrado. E talvez seja essa a nossa mania de querer poder algo, que
nos torne assim. Quase sempre frios diante da realidade crua e amarga.
Jornalistas ou adevogados. Narradores ou biógrafos. Ladrões ou políticos.
Ironias ou redundâncias. “Verdades” ou vaidades. Mentiras ou crueldades...
Talvez seja por isso que não ligamos. Talvez por isso o
sensacional ainda nos alimente. Talvez ainda nem tenhamos saído da caverna.
Talvez isso ou aquilo e sendo sempre a metamorfose ambulante.
E é por isso que a poesia e um pouco de verdade contida nos
ditos populares é que me inspiram a seguir. Obedecer:
“Muito ajuda aquele que não atrapalha.”
LIBERTE SEUS OUVIDOS!
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