12 de nov. de 2012

VAMOS FALAR UM KDIQUIM DE FUTEBOL...


Aproveitando o fim de ano, e consequentemente da temporada, aproveitarei este espaço pra falar novamente da paixão nacional. Nervos a flor da pele...

Clichês a parte, neste ano tem me chamado a atenção o nível técnico das equipes da B. Infelizmente o “mequinha”, deu uma de América e deixou a liderança escapar depois de uma arrancada triunfal. Ô “melequinha”! Devem subir Goiás, Criciúma, Vitória, Atlético-PR. O São Caetano corre por fora. O Ipatinga, que se tornará Contagem, já caiu pra C assim com o Atlético-GO já sacramentou seu descenso na A.

O Galo foi o “melequinha” na elite. Deixou o Flu abrir uma vantagem considerável na reta final. O elenco e a campanha tricolor são irretocáveis. Fora isso, infelizmente o melhor da América não chegou pro título devido às atenções voltadas para o mundial interclubes. Ronaldinho Gaúcho e Bernard deram gosto de ver jogar. Mas o Flu, campeão neste domingo, perdeu só 3 e levou o caneco com 3 rodadas de antecedência. Mérito...

O que chama mesmo a atenção na elite do campeonato brasileiro de futebol é a interferência da esfera jurídica dentro das quatro linhas. Será que o povo do direito esportivo está tendo um lampejo de Joaquim Barbosa? Não estou criticando a atuação do presidente do STF, muito pelo contrário, este momento é histórico e deve ser devidamente aplicado, vigiado e obedecido, mas será que, data vênia, nossos nobres “doutores” adevogados esportivos não estão querendo aparecer demais?

O absurdo dessa cena pitoresca e vergonhosa chegou a este cúmulo da realidade. Assim como seu Hermano Dieguito, o Barcos, centroavante do Palmeiras, fez um gol de mão. Validado e depois invalidado. O alviverde perdeu para o Internacional por 2 a 1.
Muito bem, o antigo Palestra Itália entrou na famigerada Justiça Desportiva para invalidar o jogo porque alguém fora da partida, supostamente após ver o lance na TV, comunicou ao quarto árbitro e este ao juiz, que então invalidou o gol.

PQP! O gol foi de mão cacete! Será que o bom senso acabou total? Que espirito esportivo é esse que através do jeitinho quer dar um jeito em algo deplorável. Não há provas, mas há influências...

A necessidade de aparecer é muito grande, por isso lotamos nossas redes sociais com ufanismos e besteiras. Se cada um ficasse na sua, como os medíocres dirigentes do Palmeiras deveriam fazer, sem querer aparecer tanto, a troco de nada, o bom senso prevaleceria e , as bobagens desapareceriam e então teríamos quem sabe, um campeonato e uma sociedade melhor.

Não quero nem citar novamente a doença que impregna alguns imbecis que transforma outra camisa, que não a do seu time preferido, como inimiga. Mas seria melhor se todos tivessem a mesma disposição para cobrar aqueles que efetivamente, podem mudar o estado das coisas.

#VaiCorinthians!

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