Aproveitando o fim de ano, e
consequentemente da temporada, aproveitarei este espaço pra falar novamente da
paixão nacional. Nervos a flor da pele...
Clichês a parte, neste ano
tem me chamado a atenção o nível técnico das equipes da B. Infelizmente o
“mequinha”, deu uma de América e deixou a liderança escapar depois de uma
arrancada triunfal. Ô “melequinha”! Devem subir Goiás, Criciúma, Vitória,
Atlético-PR. O São Caetano corre por fora. O Ipatinga, que se tornará Contagem,
já caiu pra C assim com o Atlético-GO já sacramentou seu descenso na A.
O Galo foi o “melequinha” na
elite. Deixou o Flu abrir uma vantagem considerável na reta final. O elenco e a
campanha tricolor são irretocáveis. Fora isso, infelizmente o melhor da América
não chegou pro título devido às atenções voltadas para o mundial interclubes.
Ronaldinho Gaúcho e Bernard deram gosto de ver jogar. Mas o Flu, campeão neste
domingo, perdeu só 3 e levou o caneco com 3 rodadas de antecedência. Mérito...
O que chama mesmo a atenção
na elite do campeonato brasileiro de futebol é a interferência da esfera
jurídica dentro das quatro linhas. Será que o povo do direito esportivo está tendo
um lampejo de Joaquim Barbosa? Não
estou criticando a atuação do presidente do STF, muito pelo contrário, este momento é histórico e deve ser
devidamente aplicado, vigiado e obedecido, mas será que, data vênia, nossos
nobres “doutores” adevogados esportivos não estão querendo aparecer demais?
O absurdo dessa cena
pitoresca e vergonhosa chegou a este cúmulo da realidade. Assim como seu
Hermano Dieguito, o Barcos, centroavante do Palmeiras, fez
um gol de mão. Validado e depois invalidado. O alviverde perdeu para o
Internacional por 2 a 1.
Muito bem, o antigo Palestra
Itália entrou na famigerada Justiça Desportiva para invalidar o jogo porque
alguém fora da partida, supostamente após ver o lance na TV, comunicou ao
quarto árbitro e este ao juiz, que então invalidou o gol.
PQP! O gol foi de mão
cacete! Será que o bom senso acabou total? Que espirito esportivo é esse que
através do jeitinho quer dar um
jeito em algo deplorável. Não há provas, mas há influências...
A necessidade de aparecer é
muito grande, por isso lotamos nossas redes sociais com ufanismos e besteiras. Se
cada um ficasse na sua, como os medíocres dirigentes do Palmeiras deveriam
fazer, sem querer aparecer tanto, a troco de nada, o bom senso prevaleceria e ,
as bobagens desapareceriam e então teríamos quem sabe, um campeonato e uma
sociedade melhor.
Não quero nem citar
novamente a doença que impregna alguns imbecis que transforma outra camisa, que
não a do seu time preferido, como inimiga. Mas seria melhor se todos tivessem a
mesma disposição para cobrar aqueles que efetivamente, podem mudar o estado das
coisas.
#VaiCorinthians!
Nenhum comentário:
Postar um comentário