Outro dia vi uma matéria do
Jornal Nacional falando sobre a obra da transposição do rio São Francisco. Tive
a graça de um dia navegá-lo e também nadar nele. Uma série de fatores contribui
para a linha de pensamento em que se afirma que a transposição é inútil e que
irá servir aos arrozeiros do nordeste. Monocultores que tem o rabo cheio de
grana e que querem sempre mais. E a seca continuará do mesmo jeito...
O ciclo da seca fornece votos e
poder a minoria que sempre o domina. Quase 10 BILHÕES de reais jogados pela
enxurrada do dinheiro nosso. Feito a água da chuva hostil que arranca morros,
vidas, carros, barrancos e barracos...
Obra parada. Dinheiro roubado.
Cotidiano. Queria mesmo continuar em minha vida fútil e mesquinha de sempre.
Queria continuar a contribuir com a mediocridade de sempre. Não sei mais o que
tenho que fazer para dizer a única verdade. Se é que ela existe...
Três verdades. Idades.
Filosofias. Anti-matéria feita de cosmos e nada.
Ignorância da intolerância
fanática que sangra com a dor dos inocentes. Pobres, ricos ou podres.
Farmacológicos e contraceptivos de emergência.
Urgência em apagar a dor ou o
anseio do peito apertado que insiste em contradizer a impotência cotidiana...
Amigo distantemente perto. Desejo
comum da evolução continua e incessante. Lacrimejo ou lampejos de sonhos. Vontade
de algo além do monetário...
Nesse país de roubos e jeitinhos,
dá orgulho dos Barbosas, das Orquestras, dos Barrocos, dos bairros e do povo...
Artes e vontades. Dá sempre
vontade de acreditar nesse país dos salafrários, sempre que se lembra de seu
povo. Da maioria loucamente lúcida...
Amanhã, chovendo ou não,
estaremos aí. Libertando ouvidos e mentes. Até o fim dos infinitos...
LIBERTE SEUS OUVIDOS!!!
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